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Autoconhecimento: quem sou eu de fato?

Um convite para o autoconhecimento: nosso colunista Joel Reis faz uma série de provocações que revelam a importância do artista e profissionais da música realmente se conhecerem e reconhecerem suas conquistas.
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Redação

É perceptível a enorme dificuldade que todos temos de conhecer a nós mesmos, de olhar para dentro e vasculharmos cada cantinho do nosso ser e entender: as emoções, sonhos, rancores, ideais e valores que nos habitam, considerando, sempre; que em nosso interior está a nossa história de vida, a nossa trajetória e que somos a representação viva disso.

Devemos compreender que nossas atitudes e maneira de conduzir a vida carregam cicatrizes de alma, de cada passo dado, de cada conversa com as pessoas de nosso relacionamento. Cada familiar, amigo, professor, gestor – e até possíveis desafetos – deixam marcas em nós.

Nossa personalidade, nosso jeito de enfrentar os desafios e nossa motivação (ou falta dela) são forjadas a cada dia que temos a dádiva de viver. Somos a consequência do nosso passado, embora tenhamos muitas oportunidades de mudar o futuro.
E assim, acabamos valorizando tudo o que nos cerca e esquecemos de amar, respeitar e entender a pessoa mais próxima de nós: o nosso eu interior.

Como maiores algozes de nós mesmos, exigentes que somos e, ainda que não assumamos, com um compromisso selado com a perfeição; acabamos não aceitando as mazelas interiores e preferimos olhar para fora, contemplar o mundo com os olhos do mundo, perdendo a grande oportunidade de conhecer a nós mesmos e juntar as grandes “armas” que a experiência nos propicia para viver a vida de verdade, viver a nossa vida, com nosso jeito de ser.

Somos únicos. Exclusivos em nossas especialidades e particularidades. Mas, teimamos em enaltecer o pouco que não sabemos, o pouco que não conhecemos, o pouco que não somos… Sim, o pouco, pois muito sabemos, muito acertamos, muito somos amados e aceitos. Mas, valorizamos o erro. Vivemos em uma sociedade que valoriza o erro e cada um de nós contribui para que seja assim, com essa postura tão equivocada.

Pela vida mais acertamos que erramos, colhemos mais vitórias que fracassos. Tiramos mais nota “7” do que “2”, mas, como exigimos o “10”, acabamos por nos presentear com o “0”.

Queremos sempre mais de nós mesmos e aceitamos placidamente o mais ou menos dos outros

.Será que acreditamos não merecer o melhor? O melhor de si e o melhor dos outros?

Na verdade, somos uma incógnita.

No próximo artigo tem mais sobre autoconhecimento até lá avalie sua incógnita!

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Joel Reis é Consultor de Comunicação Escritor com experiência de 20 anos nas áreas de marketing, relações públicas, marketing digital, eventos, publicidade e propaganda atendendo empresas de grande e médio porte nacional, internacional e multinacionais.

Pela editora Senac Brasil lançou dois livros: “Sou produtor de eventos” (2011) e “Gestão de imagem: propósito, plano de carreira e êxito profissional” (2017).

Acesse:
https://bit.ly/2Y1Dlci > Gestão de Imagem
https://bit.ly/2VxVw7H > Sou produtor de eventos