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‘Hora de ‘Nordestinar e Nortear’ as casas de shows, festivais e eventos’, diz Anderson Foca

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Redação

Após a discussão levantada pela empresária Nicole Balestro nessa semana (21) no seu perfil do X (Twitter), o mercado musical ampliou o diálogo sobre o futuro do mercado de eventos através da relação que envolve: artistas, cachês, contratantes e as vendas de ingressos. O músico, produtor musical e empresário Anderson Foca, que há cerca de 20 anos, criou o Festival DoSol, um dos eventos musicais mais prestigiados do nordeste do Brasil, trouxe a sua perspectiva sobre o assunto, que também ganhou notoriedade entre profissionais do meio musical.

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“Vários artistas estão valorados pela presença digital. Muitos deles já recebem por isso com publis, aparições pagas e merchs. Então cobrar um cachê pra um show físico se torna ‘mais uma fonte de renda’, entre tantas oportunidades. Isso faz com que o show, que há tempos atrás era a única fonte de renda direta do artista, seja uma fonte secundária e por isso mesmo, mais cara pra quem quer comprar”, analisa Anderson Foca.

Anderson Foca, do Festival DoSol, comenta sobre o mercado de eventos e a relação entre artistas, contratantes e venda de ingressos
Anderson Foca, do Festival DoSol, comenta sobre o mercado de eventos e a relação entre artistas, contratantes e venda de ingressos. Foto: Divulgação

O empresário, que costuma revelar talentos locais e também receber atrações internacionais com o Festival Dosol, observa a mudança de mercado, nas quais, muitos artistas não conhecem Festivais, por exemplo.

Em paralelo, Anderson também observa que não há uma flexibilização de cachês quando artistas do sudeste vão ao nordeste, mesmo diante de logísticas mais caras.

Por fim, Anderson Foca destaca a importância de uma relação sustentável entre contratantes e artistas.

‘Tá cada vez mais difícil pagar cachês exorbitantes’

A empresária Nicole Balestro, que possui mais de 20 anos de experiência no ramo musical, expôs na quarta-feira (21), em seu perfil no X (Twitter), a sua preocupação sobre os rumos do mercado de eventos. De acordo com Balestro, daqui a pouco tempo, apenas alguns Festivais de Música poderão custear determinados cachês de artistas que estão exorbitantes dentro da realidade da indústria.

De acordo com Nicole, a sua preocupação é semelhante em relação à outros contratantes de shows com quem tem conversado. A profissional aponta que, em muitos casos, o sucesso numérico no âmbito digital, não necessariamente é convertido na venda de ingressos. No entanto, os cachês permanecem inflexíveis. Até o momento, a publicação no X (Twitter) já teve mais de 524,5 mil visualizações. Saiba mais acessando aqui.