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Warner firma parceria com a Bain Capital para investir US$ 1,2 bilhão em catálogos musicais

Foto de Nathália Pandeló
Nathália Pandeló
  • 01/07/2025
  • 20:00
  • Tempo de leitura: 3 min
Warner Music Group e Bain Capital devem se unir em joint venture (Crédito: Reprodução)
Warner Music Group e Bain Capital devem se unir em joint venture (Crédito: Reprodução)

A Warner Music Group anunciou nesta terça-feira (01) a criação de uma joint venture com a empresa de investimentos Bain Capital, com o objetivo de adquirir catálogos musicais considerados “lendários”, tanto em fonogramas quanto em obras editoriais. A parceria nasce com um aporte total de até US$ 1,2 bilhão, sendo que cada parte participa igualmente do investimento.

A iniciativa prevê que a Warner será responsável pela gestão de marketing, distribuição e administração dos catálogos adquiridos, enquanto as duas empresas irão compartilhar a responsabilidade pela identificação e aquisição dos ativos. 

De acordo com o anúncio oficial – que chega mais de três meses após o início das negociações -, o fundo será utilizado para garantir que os legados de artistas e compositores sejam preservados, promovidos e apresentados a novas gerações.

Segundo fontes do mercado, parte do investimento será feito por meio de dívida, com Goldman Sachs e Fifth Third Bank atuando como coordenadores financeiros da operação.

Parceria mira ativos históricos em momento estratégico

O anúncio ocorre em um contexto de mudanças no comportamento de consumo musical, impulsionado principalmente pelo streaming e pelo uso de tecnologias emergentes que reacendem o interesse por obras clássicas. 

A valorização de catálogos antigos tem levado grandes empresas a disputarem ativos raros e valiosos, como mostram as aquisições recentes de obras de artistas como Queen, Pink Floyd e Notorious B.I.G. por concorrentes da Warner.

A nova joint venture, portanto, busca posicionar-se como uma opção preferencial para artistas que desejam manter seus catálogos ativos e relevantes no ambiente digital. Uma das primeiras movimentações especuladas no mercado seria a aquisição do catálogo fonográfico do Red Hot Chili Peppers, avaliado em cerca de US$ 350 milhões.

Declarações reforçam objetivo de longo prazo

Robert Kyncl, CEO da Warner Music Group, e Angelo Rufino, sócio da Bain Capital (Crédito: Divulgação)
Robert Kyncl, CEO da Warner Music Group, e Angelo Rufino, sócio da Bain Capital (Crédito: Divulgação)

Em comunicado, Robert Kyncl, CEO da Warner Music Group, destacou a relevância cultural e comercial da iniciativa:

“Artistas e compositores icônicos escolhem a WMG para expandir seus legados e apresentar sua arte a novas gerações por meio de campanhas impactantes e inovadoras. Aumentar nossa profunda expertise e infraestrutura global com a força financeira da Bain Capital e sua crença na música nos tornará o destino preferido para catálogos de destaque.”

Ele completou:

“Combinar nossa infraestrutura global com a capacidade financeira da Bain Capital nos torna o destino ideal para catálogos de alto prestígio.”

Já Angelo Rufino, sócio da Bain Capital, ressaltou a importância da curadoria de catálogos neste momento da indústria:

“O conteúdo musical atemporal continua no centro do entretenimento do consumidor. A administração dos catálogos nunca foi tão importante, já que artistas e compositores merecem apoio para aumentar o valor de seu trabalho enquanto oferecem aos fãs colaborações novas e empolgantes. A Warner Music Group, com seus profundos recursos criativos e cultura de parceria, é o parceiro ideal para a Bain Capital trabalhar junto enquanto expandimos e protegemos a música icônica do mundo.”

Rufino afirmou ainda que a Warner foi escolhida como parceira por seu “espírito de colaboração e recursos criativos profundos”.

Catálogos continuam atraindo grandes cifras

Apesar de uma desaceleração no volume de transações envolvendo catálogos musicais desde o auge em 2020 e 2021, os valores dos negócios permanecem elevados. Nos últimos dois anos, a Sony pagou aproximadamente US$ 1,1 bilhão pelo catálogo do Queen e US$ 400 milhões pelo do Pink Floyd. 

Já a Primary Wave comprou 50% dos direitos de Notorious B.I.G. por cerca de US$ 100 milhões. A própria Warner Chappell adquiriu recentemente os direitos editoriais da obra de Tom Petty, embora os valores não tenham sido divulgados.

A joint venture com a Bain Capital sinaliza que a Warner pretende continuar atuando nesse mercado, ampliando seu portfólio com obras que mantêm valor cultural e comercial mesmo décadas após seus lançamentos originais.

Impactos esperados para o mercado musical

A aliança entre uma gigante do entretenimento e um dos maiores grupos de investimentos do mundo mostra que o mercado de catálogos musicais continua sendo visto como um ativo valioso, especialmente por sua longevidade e capacidade de gerar receitas recorrentes em múltiplas frentes, de streaming a sincronização com publicidade, filmes e jogos.

A tendência aponta para uma profissionalização ainda maior na gestão desses ativos, com foco em estratégias de monetização que combinem inovação tecnológica, curadoria cultural e valorização do legado artístico.

Com mais de US$ 185 bilhões em ativos sob gestão, a Bain Capital fortalece o poder de aquisição da Warner e reforça o movimento de fundos de investimento entrando no setor musical com objetivos de longo prazo. A expectativa do mercado é de que as primeiras compras da nova joint venture sejam anunciadas ainda este ano.

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