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Quem é King, cantora e compositora do novo álbum de IZA? 

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King Saints, compositora para vários artistas que colaborou no novo álbum da IZA, ‘AFRODHIT’, dá o pontapé inicial na nova fase de sua carreira. Sob a gestão da Ternário Music e Head Media, label dentro da Universal Music, a artista lançou a música ‘BITCH NÃO TOCA EM MIM’, primeira parceria com Los Brasileros, produtores indicados ao Grammy, no final de julho (28), em todos aplicativos de música.

Inspirada nos sucessos de Nicki Minaj, de 2010, a canção traz uma grande influência de RAP, em um flerte singelo com o POP. 

“‘BITCH NÃO TOCA EM MIM’ é para as pessoas que se garantem sozinhas, sabem do seu valor, não levam desaforo para casa, não correm atrás de briga, mas se a briga vier na direção, a gente não corre dela. É para todos aqueles que encaram os desafios de frente sempre”, conta King.

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King Saints. Foto: Divulgação.

O clipe, dirigido por Léo Ferraz, que já trabalhou com nomes como Vitão,  Anitta, Léo Santana, Carol Biazin, Bruno Gadiol, Di Ferrero, entre outros, também tem referências internacionais. 

“Nos inspiramos em referências visuais como o A$AP Rocky e o Tyler, the Creator, e a ideia para o clipe surgiu das conversas que tive com ela, quando revelou um pouco sobre suas origens. Descobri que ela era guia de turismo, e isso me deu a ideia de ambientar o clipe em um ônibus que a leva de volta a Duque de Caxias, sua cidade natal. No finalzinho da música, ela fala diretamente sobre Duque de Caxias, o que torna a cena ainda mais significativa, pois mostra que é o começo de sua carreira”, explica o diretor Léo Ferraz.

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Léo Ferraz, diretor audiovisual. Foto: Reprodução/LinkedIn

“Nesse ônibus, encontramos várias pessoas, personagens distintos. Tem a turma dela, que são os amigos do salão de beleza, aqueles que convivem com ela e a conhecem bem. Tem também os turistas, que ficam impressionados com a transformação da King, de guia de turismo para uma estrela da música. Essa mudança impacta especialmente aquelas pessoas mais tradicionais, que são menos abertas a romper com padrões e convenções”, completa Léo Ferraz.

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Mas, afinal, quem é King?

King Saints, artista de Duque de Caxias, iniciou sua jornada no carnaval e na dança, mas logo descobriu seu verdadeiro chamado no canto. 

Ela traz consigo uma herança artística que sempre esteve presente na sua casa. Sua mãe é uma renomada produtora cultural de Caxias, enquanto seu avô era compositor da Portela, estando sua família profundamente envolvida no carnaval. 

Foi através do carnaval que King se envolveu com o cenário artístico, sendo criada na Pimpolhos da Grande Rio, a escola mirim da Grande Rio. Sua paixão pela dança e pela música a levou a conquistar uma bolsa de estudos em dança e inglês, permitindo que ela explorasse diferentes estilos, desde o ballet até a dança de rua e descobrisse uma nova faceta artística que a levou a se apresentar em diversos teatros e projetos escolares. 

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King Saints. Foto: Reprodução/Instagram

Foi nesse momento que King teve um verdadeiro despertar artístico e percebeu que o seu verdadeiro chamado era o canto. Determinada, a artista começou a fazer aulas de canto e composição musical, além de participar de outras competições para ganhar experiência. Em uma edição especial de um evento, ela lançou sua primeira música autoral, sendo aclamada pela cena underground LGBTQIAP+ do Rio de Janeiro. 

Como uma artista bissexual, King encontrou na comunidade LGBTQIAP+ um acolhimento que a impulsionou a iniciar sua carreira musical. Ela se apresentou em diversas boates pela cidade do Rio e até mesmo em Cabo Frio, além de ter sido convidada a participar da Parada do Orgulho LGBTQIAP+ de Duque de Caxias e Copacabana por três anos consecutivos. Desde então, sua música foi destaque em trilhas sonoras de novelas, incluindo uma na Rede Globo, além de uma novela infantil no SBT. 

Em 2019, King foi convidada pelo rapper Marcelo Dughettu para se apresentar na primeira edição do Palco Favela do Rock in Rio. Marcando presença nos festivais, no mesmo ano, também se apresentou no Rep Festival, Oi Conexidade e abriu o show de Ludmilla na quadra da Grande Rio

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King Saints. Foto: Reprodução/Instagram

Ainda em 2019 atuou pela primeira vez na série ‘Onde está Mariana’, um projeto do Cleo on Demand, ao lado de um grande elenco que incluía artistas como Valesca, Rebecca e Vilma Melo. Suas músicas também estiveram presentes na trilha sonora da série ‘Vai Ficar’, produzida por Dubrown, incluindo uma colaboração como compositora na música ‘Medo do Escuro’, interpretada por Rebecca e Manaia. 

Ao longo de sua carreira, King teve a oportunidade de colaborar na composição de diversos artistas renomados como Negra Li, Elza Soares e Thiaguinho, para o filme ‘Me Tira da Mira’. Seu talento também rendeu uma indicação de Melhor Álbum Pop no Grammy Latino, por sua participação no álbum ‘Doce 22’ de Luísa Sonza. Outras colaborações incluem Renan da Penha, Psirico, Ferrugem e Karol Conká.

Apesar das adversidades enfrentadas durante a pandemia, King lançou seu primeiro EP visual, intitulado ‘Travessia’, com o incentivo da lei Aldir Blanc. O EP conta com quatro faixas, cada uma acompanhada de um videoclipe, making off e até mesmo um desenho animado, mostrando a versatilidade artística e criativa da artista. 

O quadro “Quem é” do POPline.Biz é Mundo da Música que traz nomes que estão dando o que falar no mercado como Caio, Pedro KayatCaramicoJenni Mosello,  Maria MaudMC CaverinhaClara x SofiaGabi FernandesCammieJulia SvacinnaCarolaBraga e mais.