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Opinião: Se ligue nesses 5 novos artistas

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Redação

Como produtor musical, estou sempre à procura do “novo”, do toque especial, aquele elemento que me faz pensar: Eu faria assim? Minha busca constante me fez encontrar alguns artistas muito entusiasmantes. Desde 2019, venho pesquisando e tentando identificar aqueles que tem algo a mais, que tenha uma luz diferente em seu trabalho, e me deparei com esses cinco artistas muito únicos. Falo únicos na sonoridade, nas composições, nas letras, na maneira de cantar e de mostrar sua realidade.

Vamos lá!!!

Helena Deland

Helena Deland de Montreal abriu para Connan Mockasin no Festival de Jazz de Montreal, de 2019, onde o lirismo habilidoso e o toque sônico de Deland deixaram uma marca duradoura. Para seu álbum de estreia, ela assinou contrato com a Luminelle, bem ao lado de artistas como Anemone, Hana Vu e Jackie Mendoza. Em canções como “Someone New” e a espetacular “Truth Nugget”, Deland expande temas de dinâmica interpessoal e identidade de maneira poderosa. Ela é, sem dúvida, um dos melhores novos talentos a despontar na cena indie de Montreal.

070 Shake

Com nome de nascimento Danielle Balbuena, 070 Shake teve sua grande chance roubando a cena em uma participação na faixa “Ghost Town” de Kanye West. Seu aclamado álbum de estreia “Modus Vivendi” cumpriu a promessa este ano: Do futuro pop brilhante de “Guilty Conscience” ao ascendente R&B psicológico de “Rocketship”, sua música é prismática e fortemente intoxicante. Shake descreveu sua música como “sentindo-se colocada em frequência” .

Anjimile

Em seu grande álbum de estreia, “Giver Taker”, o instrumento mais poderoso e encantador de Anjimile é sua voz. O projeto que serve como um testamento para os diferentes estágios de cura, é um traçar de faixas que revela o quão resiliente ele realmente é. A história de Anjimile é fortificante: no meio da batalha contra seus próprios demônios, escava as partes mais perturbadoras de seu passado e busca a catarse. Giver Taker é cativante em sua narrativa detalhada, harmonias deliciosas e vulnerabilidade admirável.

Arlo Parks

Arlo Parks se vê como “uma garota negra que não sabe dançar, ouve música emo e atualmente tem uma queda por uma garota da sua sala de aula”. Sua música se inspira em todos, de Otis Redding e David Bowie, a MF Doom e Julien Baker, com vocais suaves e instrumentação folk e delicada, enquanto suas letras evocativas tendem a permanecer em sua mente. Ela canta nos momentos de abertura de “Eugene”, um dos vários singles estelares que ela lançou este ano antes de seu álbum de estreia “Collapsed in Sunbeams”, que chegou em janeiro deste ano.

Backxwash

Nascida na Zâmbia e residente no Canadá, Backxwash lançou um dos álbuns de rap mais assustadores de 2020. A voz de Ashanti Mutinta é ameaçadora, tanto em sua cadência normal quanto na forma contorcida usada em seus discos. Sua ferocidade combinada com batidas desequilibradas é de arrepiar e melhor vivenciada à noite com os olhos bem abertos, raiva armazenada e um desejo por imagens sedentas de sangue. Embora seu álbum “DEVIANCY”, de 2019,tenha sido explosivo, maníaco e perfeito para se soltar em um ambiente ao vivo, a continuação deste ano, “God Has Nothing To Do This Leave Him Out Of It”, é mais detalhada e potente.

Espero que escutando esses sons, vocês consigam sentir a força e a clareza de sentimentos, além das mensagens sonoras e textualizadas que entram sem pedir licença.

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Paulo Vaz, formado em Publicidade e Propaganda é tecladista, guitarrista, compositor e produtor musical. Tendo iniciado sua carreira como músico profissional em 1994 na cidade de Ribeirão Preto, interior de SP, onde foi criado.
Como produtor musical, atua na produção musical para publicidade e audiovisual, no qual realizou vários projetos de criação e produção de jingles e trilhas para TV e Cinema. Reside na capital paulista há 17 anos e faz parte do Estúdio Lua Nova como produtor musical, lugar onde produziu discos de bandas como Haimanda, Gatalógica, Mariana Magri, Remix de Vamos Fugir com Seu Jorge, Kilotones, Karin Martins, Voltare e Amsterdan.
Participou de várias collabs com o projeto “Sessions da Tarde” com artistas como: Francisco el Hombre, Liniker, Scalene, Maneva, Onze20, Medulla, Selvagens a procura de Lei, Carne Doce, Plutão já foi Planeta,Dinho Ouro Preto, Gabriel Elias, entre outros.
Compôs e produziu 4 discos autorais solos, Janela em 2010, Fora do Lugar em 2012, URL em 2018 e o disco instrumental infantil Pra Dormir e Acordar em 2020. Ingressou na banda Supercombo em 2011 na Tour do disco Sal grosso, onde atua até hoje como tecladista e parceiro nos arranjos e composições.
Devido ao seu reconhecimento pelo mercado de seu profissionalismo e qualidade como músico instrumentista, foi convidado a ser endorser da Casio e Novation no Brasil.