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Nova gravação “Blowin’ In The Wind”, de Bob Dylan, é vendida por cerca de R$ 10 milhões

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Redação

A primeira gravação de estúdio de  Bob Dylan da canção Blowin’ In The Wind, de 1962,  foi vendida por cerca de 10 milhões de reais. O leilão do lote único aconteceu no ano do 60º aniversário do registro.  As informações são do site Music Week.

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Foto: Divulgação

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O disco Ionic Original é a primeira gravação a utilizar a tecnologia da empresa NeoFidelity de T Bone Burnett. De acordo com o produtor musical, é possível observar o avanço da arte a partir da gravação, na reprodução de som analógico em mais de 70 anos, que alcançou melhorias na experiência de audição e durabilidade. O formato combina parte do material usado tanto em CD quanto em vinil e pode ser reproduzido usando uma caneta.

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Foto: Divulgação

A música foi gravada pela primeira vez por Dylan em 9 de julho de 1962  para o segundo álbum da sua carreira, “The Freewheelin’”. Em 2021, o cantor entrou novamente no estúdio para regravar a música a ser produzida como uma única cópia. O disco traz as assinaturas gravadas de Bob Dylan, T Bone Burnett e o engenheiro de masterização Jeff Powell.

Segundo Peter Klarnet, especialista sênior da Christie’s, Americana, trabalhar com um avanço tão incrivelmente importante e inovador na tecnologia de reprodução analógica é uma “grande honra”.

“Estamos muito satisfeitos com o excelente resultado para o disco Ionic Original da primeira gravação de estúdio de Blowin’ In The Wind de Bob Dylan desde 1962. Estamos empolgados que este seja apenas o começo desta nova e incrível oportunidade para artistas de gravação trabalharem com T Bone e NeoFidelity para redefinir o valor da música”, diz Peter Klarnet.

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Foto: Divulgação

De acordo com T Bone Burnett, a nova versão de Blowin’ In The Wind de Bob Dylan, é o primeiro disco analógico de arquivo Ionic Original. Com ele, o produtor musical tem a pretensão de ajudar a desenvolver um espaço musical no mercado de artes plásticas. 

Marshall McLuhan disse que um meio envolve um meio anterior e transforma o meio anterior em uma forma de arte, como o cinema fez com os romances, como a televisão fez com o filme, como a internet fez com a televisão e como o digital tem feito com analógico. Eu confio e espero que isso signifique tanto para quem o adquiriu hoje na Christie’s Exceptional Sale quanto para todos nós que o fizemos, e que eles o consideram e cuidam dele como uma pintura ou qualquer outra obra de arte singular”, conclui T Bone Burnett.

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Foto: Divulgação