A Vevo abriu seu balanço anual destacando como 2025 foi um ano de grandes estreias e forte mobilização do público em torno dos videoclipes. O levantamento mostra que JENNIE e Sabrina Carpenter lideraram as maiores estreias em alcance, tanto globalmente quanto nos Estados Unidos. E o clipe mais visto do ano foi “Die With a Smile”. Embora tenha sido lançada em 2024, a canção de Lady Gaga e Bruno Mars acumulou 932 milhões de visualizações apenas em 2025.
Os dados reforçam que o videoclipe segue como um formato central para a cultura pop: segundo o relatório interno “Fandom = Cultural Currency”, 83% dos entrevistados afirmam que o clipe ainda tem papel importante no imaginário coletivo, e 76% dizem que esse espaço é diverso e representativo.
A Vevo também observa que 2025 consolidou um consumo mais distribuído, com diferentes cenas, ritmos e artistas entrando no radar mundial. A presença de um lançamento de K-pop no topo do ranking global ilustra essa mudança.
Alcance global amplia a presença de novas regiões no ranking
O desempenho de JENNIE marcou a primeira vez que o K-pop aparece no ranking de maiores estreias globais da Vevo. “like JENNIE” registrou 33,4 milhões de visualizações nas duas primeiras semanas e se tornou a maior estreia global do ano, além de figurar entre os vídeos mais assistidos da plataforma em 2025. A artista também colocou “ExtraL” com Doechii, “Love Hangover” com Dominic Fike e “ZEN” entre as estreias de maior audiência.
Outro destaque foi Hanumankind, primeiro artista indiano a entrar no ranking global de estreias da Vevo com “Run it Up”. O relatório menciona ainda o impacto de “luther”, de Kendrick Lamar e SZA, num ano marcado por turnês de alta demanda e vitórias importantes nas premiações.
Já “Khé?”, de Rauw Alejandro e Romeo Santos, chamou atenção pela mistura de ritmos como kizomba e reggaetón, mostrando como colaborações latinas mantiveram alcance global este ano.
Pop domina 2025 com narrativas visuais marcantes
A Vevo destaca que, após JENNIE, as maiores estreias globais vieram de Lady Gaga e Sabrina Carpenter, cada uma apostando em estilos visuais próprios. Lady Gaga entregou produções intensas: “The Dead Dance”, dirigido por Tim Burton, serviu como ação promocional para uma nova temporada de “Wandinha”, enquanto “Abracadabra” estreou durante o intervalo do Latin Grammy.
Sabrina Carpenter apostou em uma estética pop inspirada em filmes clássicos, perceptível em “Manchild” e “Tears”. A estratégia de lançar finais alternativos para “Tears” manteve o vídeo em alta por semanas. Nos Estados Unidos, “Manchild” liderou as estreias do ano na Vevo com mais de 7 milhões de visualizações nos primeiros 14 dias.
Novos impulsos e retornos que movimentaram o ano
A Vevo aponta que o público norte-americano também elevou a audiência de artistas que vêm ganhando força em seus gêneros. No R&B, Mariah the Scientist teve o segundo novo lançamento mais visto no país, com “Burning Blue” chegando a quase 31 milhões de visualizações ao longo do ano. No country, Riley Green somou mais de 23 milhões com “Worst Way”. No hip-hop, Doechii colocou “DENIAL IS A RIVER” e “Anxiety” entre as dez maiores estreias do país.
O ano ainda trouxe o retorno de nomes muito aguardados: o duo Clipse com “So Be It”, a espanhola ROSALÍA com “Berghain”, marcada por uma sonoridade de coro e orquestra, e Chappell Roan com “The Subway”, homenagem a Nova York.
Hits de 2024 seguem firmes no topo e mostram força do replay
O ranking da Vevo reforça que grande parte do público continua revisitando clipes lançados em 2024. “Die With a Smile”, de Lady Gaga e Bruno Mars, acumulou 932 milhões de visualizações globais em 2025, tornando-se o vídeo mais assistido do ano na plataforma. Outros títulos que mantiveram alto volume de views foram “BIRDS OF A FEATHER”, de Billie Eilish, e “Gata Only”, de FloyyMenor e Cris MJ. Nos Estados Unidos, “A Bar Song (Tipsy)”, de Shaboozey, e “Not Like Us”, de Kendrick Lamar, continuaram entre os mais vistos.
Os números mostram que a Vevo segue como um termômetro do comportamento digital, combinando fenômenos globais, cenas locais em ascensão e o apelo contínuo dos grandes hits.
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