Criolo vive um momento de transição importante em 2025. O artista, vencedor e sete vezes indicado ao Latin Grammy, acaba de se juntar à Altafonte Brasil, movimento que abre uma nova etapa na sua trajetória e fortalece o alcance de um catálogo que já reúne nomes como Liniker, Lenine e Gilberto Gil. A novidade chega em um período de expansão criativa, no qual Criolo revisita suas referências, constrói novos diálogos musicais e amplia sua circulação pelo país.
O início dessa nova fase de Criolo em retorno à Altafonte vem acompanhado de um lançamento simbólico. O álbum “Criolo, Amaro e Dino”, previsto para o começo de 2026, une o artista paulistano ao pianista pernambucano Amaro Freitas e ao cantor de ascendência cabo-verdiana Dino D’Santiago.
O encontro entre os três já havia rendido frutos em 2024, quando o single “Esperança” recebeu indicação ao Latin Grammy de Melhor Canção em Língua Portuguesa. Agora, essa parceria ganha formato ainda mais amplo, com composições que dialogam com ancestralidade, espiritualidade e experimentações que conectam diferentes territórios culturais.
A chegada de Criolo ao casting da Altafonte
A chegada de Criolo é vista pela distribuidora como parte de uma estratégia que reúne diversidade de gêneros, fortalecimento de carreiras consolidadas e desenvolvimento artístico de longo prazo. A presença do rapper e cantor na empresa também aumenta a interlocução com movimentos periféricos, que impulsionam debates sociais e estéticos dentro da música brasileira.
Monica Brandão, Country Manager da Altafonte Brasil, destaca a importância da nova parceria.
“É uma grande honra receber o Criolo na Altafonte Brasil. Sua relevância artística e cultural é inegável e reforça o nosso compromisso com projetos de excelência. Estamos muito confiantes no trabalho que desenvolveremos juntos. Seja muito bem vindo, Criolo.”
A entrada do artista coincide com um momento de renovação no mercado de distribuição digital na América Latina, marcado pela expansão de catálogos e pela busca de estratégias personalizadas. A presença de Criolo ajuda a consolidar esse movimento, posicionando a música brasileira periférica em um espaço central de circulação e destaque.
O peso artístico de um encontro que une territórios
O álbum “Criolo, Amaro e Dino” marca mais que uma colaboração. Ele funciona como um gesto simbólico de união entre cenas que dialogam com raízes afro-atlânticas, jazz contemporâneo, ritmos urbanos e tradição oral. O projeto abre espaço para novas escutas e aumenta as possibilidades estéticas dentro da discografia de Criolo, que há mais de duas décadas transita entre rap, samba, MPB e experimentações sonoras.
A Label Manager Michelly Mury resume esse encontro.
“É uma alegria anunciar a chegada do Criolo ao nosso casting e iniciar esse ciclo com o lançamento de ‘Criolo, Amaro & Dino’. Um álbum que celebra nossa ancestralidade, conecta territórios e coloca a arte negra no centro da inovação musical. Fazer parte desse encontro de potências é também construir futuros mais diversos, representativos e possíveis.”
O lançamento também acompanha um período de celebração. Em 2025, Criolo apresentou o projeto “Criolo 50”, que revisita sua trajetória artística e inclui apresentações pelo país. A turnê passa por mais de dez cidades brasileiras e celebra uma obra marcada por crítica social, lirismo e colaborações que ajudaram a moldar debates sobre identidade e cultura.
Um novo ciclo para Criolo
A parceria com a Altafonte insere Criolo em uma estrutura que trabalha com estratégias segmentadas, campanhas direcionadas e uma rede internacional que permite circulação mais ampla. Esse movimento ajuda a consolidar ainda mais o artista em diferentes mercados e cria condições para que novos projetos ganhem continuidade.
O próprio Criolo sintetiza o sentimento que marca essa etapa.
“Com muita alegria, recebemos a Altafonte em nossa família. Construir pontes pra que a Arte prevaleça é a nossa força!”
A partir de 2026, o público acompanha um artista em plena reinvenção, somando novos repertórios, conexões e olhares. O caminho que se abre reforça a vitalidade da música brasileira e a potência criativa de Criolo, que segue expandindo sua obra por meio de encontros que atravessam fronteiras e aproximam diferentes histórias.
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