O músico e cantor Skowa faleceu nesta sexta-feira (14). Vocalista no Trio Mocotó, grupo pioneiro do gênero Samba Rock, Marco Antônio Gonçalves dos Santos também é reconhecido pela banda paulista Skowa e a Máfia. Nas redes sociais, familiares e amigos se despedem do artista, que estava internado desde maio, devido a uma parada cardiorrespiratória.
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Nascido em São Paulo, em 1955, Skowa trabalhou como ator, em teatro e em cinema, em sua carreira profissional, nos anos 1980. Mas a música o seguia desde a infância e aos 15 anos, em 1970, criou sua primeira banda, onde tocava violão e cantava.
“Dificl escrever aqui agora, mas meu parceiro Skowa foi brilhar na banda de James Brown voce foi um fora de série aqui no nosso mundo Skowa e será lembrado por muitos e por muito tempo amigo.viajamos na maionese,viajamos no mundo,viajamos nos coraçoes de muita gente.obrigado pela parceria nesta viagem e que seja louvado. Obrigado grande Skowa”, declarou João Parahyba nas redes sociais.
Nos anos oitenta, iniciou seus trabalhos com Itamar Assumpção e com a Gang 90 e as Absurdettes. Também esteve a frente de dois programas da Rádio USP e criou, em 1987, a banda Skowa e a Máfia, que unia ritmos como a black music norte-americana, a música caribenha e o samba . No começo da década seguinte, participou das canções “Bebete Vãobora”, “Princesa” e “Engenho de Dentro”, de Jorge Ben Jor.
Há 21 anos no Trio Mocotó, expoente do samba rock, participou do álbum ‘Beleza! Beleza!! Beleza!!!’, ao lado de João Parahyba e Nereu Gargalo. O grupo foi formado em 1968 e trabalhavam como banda de apoio Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, Cartola e Paulo Vanzolini, assim como Duke Ellington, Michel Legrand e Dizzy Gillespie.
Em seus 54 anos como músico, participou ainda dos projetos Sossega Leão e Premeditando o Breque. Marco “Skowa” também criou o Grêmio Recreativo Amigos do Samba, Rock, Funk & Soul, em 1991. Na banda Skowa e a Máfia, chegou a lançar dois álbuns, La Famiglia, em 1989, e Eppur si Muove – Contraste e Movimento, no ano seguinte.
