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Receita da UMG aumentou 14% em 2022 com as vendas do álbum de Taylor Swift e aumento de catálogo

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Redação

O Universal Music Group divulgou seus resultados financeiros de 2022. O documento aponta que a receita total aumentou 21,6% ano a ano (13,6% em moeda constante) para € 10,34 bilhões, o equivalente a R$ 57,11 bilhões. Os resultados foram impulsionados pelo forte crescimento em todos os segmentos. As informações são do Music Week.

A receita de edição de música aumentou 34,8% (26,3% em moeda constante) para € 1,8 bilhões, o equivalente a  R$ 9,9 bilhões. O desempenho foi parcialmente explicado pelas aquisições de catálogo feitas em anos anteriores, como o de Bob Dylan, em 2020. No mesmo ano, a Universal assinou um contrato de publicação com Taylor Swift, que lançou no último ano ‘Midnights’. Além disso, acordos de catálogo recentes incluem Sting e Neil Diamond.

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A editora também se beneficiou do crescimento orgânico contínuo da receita de assinatura e streaming, bem como da recuperação pós-covid no faturamento de sincronização e desempenho. Mesmo excluindo o impacto de uma mudança na contabilidade da sociedade, a receita de edição de música cresceu 18,3% em moeda constante.

Já a receita de assinaturas de música gravada cresceu 18,4% ano a ano, ou 10,0% em moeda constante, para € 3,29 bilhões, o que é aproximadamente R$ 18,1 bilhões. A receita de streaming (sem incluir streaming de assinatura) cresceu 19,7%, ou 9,3% em moeda constante, para € 1,19 bilhão, o que equivale a 6,57 bilhões.

Durante 2022, a receita física cresceu 7,7% em relação ao ano anterior, ou 4,1% em moeda constante, para € 1,21 bilhão, aproximadamente R$ 6,18 bilhões. Esse dado é um sinal de que o quarto trimestre não é mais tão importante para as vendas de música, o crescimento físico da major durante esses três meses, que obteve um aumento de 3,1% em moeda constante para € 404 milhões, ou seja R$ 2.231 milhões, ficou abaixo do desempenho de 2022. 

O quarto trimestre do UMG

A receita geral de música gravada no quarto trimestre foi de € 2,235 bilhões, ou seja R$ 12.345 bilhões, um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior em moeda constante. 

Já a receita de assinatura do quarto trimestre cresceu 11,4% em moeda constante, impulsionada pelo crescimento de assinantes globais. O faturamento de streaming aumentou apenas 1,8% em moeda constante, já que o setor de publicidade continuou a ser impactado por um ambiente econômico difícil. 

A receita total do quarto trimestre da UMG de € 2,94 bilhões (R$ 16,2 bilhões) aumentou 8,8% em moeda constante, impulsionada pelo crescimento em todos os segmentos e força particular na edição de música (aumento de 22,1% em moeda constante durante o trimestre).

“Continuamos a administrar com sucesso a empresa para crescimento de longo prazo, ao mesmo tempo em que geramos resultados sólidos em nosso negócio principal”, disse Sir Lucian Grainge, CEO do Universal Music Group, ao Music Week.

Entre os mais vendidos do ano incluíram Taylor Swift, BTS, Encanto OST, Olivia Rodrigo, Morgan Wallen e The Beatles. 

UMG na lista da IFPI

O Universal Music Group está entre 4 dos 5 melhores e 15 dos 20 melhores artistas globais do ano da IFPI. Além de quatro dos Top 5 artistas globais no Spotify, sete dos 10 melhores álbuns nos Estados Unidos e seis dos 10 melhores artistas do Reino Unido, segundo dados da OCC.

“O relatório de hoje demonstra que, mais uma vez, continuamos a administrar com sucesso a empresa para um crescimento de longo prazo, ao mesmo tempo em que geramos fortes resultados em nosso negócio principal — desenvolvendo grandes artistas e apresentando suas músicas a fãs em todo o mundo”, disse Sir Lucian Grainge, CEO do UMG.

Sir Lucian Grainge, CEO & Chairman, Universal Music Group, relatório gravadora 2020
Foto: Sir Lucian Grainge, CEO & Chairman, Universal Music Group/Divulgação