O Festival Dupla de Três estreia na CAIXA Cultural Rio de Janeiro entre os dias 12 e 15 de agosto com apresentações gratuitas que reúnem artistas da nova geração e nomes consagrados da música brasileira em trios inéditos e acústicos. A curadoria é da jornalista Fabiane Pereira e todas as informações mais relevantes sobre o prejeto aparecem no Mundo da Música, primeiro portal brasileiro dedicado exclusivamente à indústria musical, agora parceiro de mídia do evento.
Criado em 2016 por Láisa Naiane e Mila Ventura, o Mundo da Música tem acompanhado de perto as transformações do mercado e atua como referência no noticiário sobre plataformas, selos, editoras, artistas e tendências. A escolha do Dupla de Três como um festival com parceria editorial direta marca uma nova etapa de aproximação entre o jornalismo especializado e os projetos artísticos que refletem os valores da indústria de forma sensível e criativa.
Curadoria e alinhamento de valores

Para Fabiane Pereira, a parceria tem raízes em afinidades claras com o posicionamento do portal.
“Eu escolhi o Mundo da Música para ser parceiro do Festival Dupla de Três por três motivos. O primeiro é pela sinergia de conteúdo. O Mundo da Música é um projeto que fala com o ecossistema da música. O Dupla de Três também é um projeto que fala com o ecossistema da música, especialmente com os artistas que estão fazendo música hoje.”
Ela também destacou a importância de fortalecer a presença feminina em espaços de decisão.
“O Mundo da Música, assim como o Dupla de Três, são projetos liderados por mulheres. E isso, para mim, é muito importante. Nós mulheres estamos muito no mercado da música, mas nunca nas posições de direção, de chefia. Esse mercado ainda é muito dirigido por homens. Então, eu sempre tento juntar mulheres em todos os projetos que eu faço.”
Além de destacar a atuação das sócias Láisa Naiane e Mila Ventura, a curadora apontou o alcance do portal como parte da decisão.
“O Mundo da Música já chegou no público que eu quero atingir com esse projeto. Ele fala com o ecossistema da música, mas também com o público que gosta de música, que gosta de assistir a projetos inéditos.”
Encontro de gerações no palco e na cobertura

A programação do festival conta com quatro apresentações no Teatro Nelson Rodrigues (CAIXA Cultural RJ), sempre às 19h, com entrada gratuita e distribuição de senhas uma hora antes. A abertura do Dupla de Três acontece em 12 de agosto com Suricato, Ana Cañas e Zé Renato. No segundo dia (13), o palco recebe Mahmundi, Cícero e Letrux. Em 14 de agosto, o trio é formado por Marcelo Jeneci, Tiê e Joyce Moreno. O encerramento, no dia 15, reúne Juliana Linhares, Vanessa Moreno e Fernanda Takai.
A proposta do projeto é valorizar a canção em sua forma mais essencial. Sem banda de apoio ou grandes aparatos técnicos, os artistas se apresentam apenas com seus instrumentos e repertórios, apostando na presença e na troca direta com o público. A curadoria se baseia na escolha de artistas que conduzem suas próprias trajetórias com autonomia e entrega, criando momentos únicos a partir do encontro no palco.
A editora-chefe do Mundo da Música, Láisa Naiane, também comentou a parceria e reforçou a sintonia com a proposta do evento.
“A cada ano, Fabi Pereira enriquece o mercado musical com ações que impulsionam artistas, a cultura brasileira, além de traçarem um paralelo inclusivo entre diversas gerações e gêneros musicais. O “Festival Dupla de Três” é mais um projeto incrível sob a sua assinatura, no qual temos a honra do Mundo da Música ser parceiro de mídia! A curadoria foi feita de forma minuciosa e os encontros inéditos serão imperdíveis e todos os detalhes estarão aqui, no Mundo da Música!”
Um olhar para além do palco
A cobertura do Mundo da Música tem como objetivo refletir sobre o impacto cultural e estrutural de iniciativas como o Dupla de Três no mercado. Em vez de apenas anunciar a programação, os conteúdos vão explorar como encontros intergeracionais e curadorias autorais ajudam a renovar o espaço da canção, promover artistas independentes e aproximar públicos diversos de propostas musicais menos convencionais.
Esse foco parte de um entendimento ampliado da cadeia produtiva da música, em que projetos como este contribuem para descentralizar os palcos, dar visibilidade a carreiras consistentes e fomentar experiências que não dependem exclusivamente de números ou algoritmos. O festival segue para São Paulo em setembro, mantendo o formato de trios inéditos e a proposta de escuta sensível como fio condutor.
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