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Executivos Alan Lang e Marcelo Frauches lançam empresa de gestão de royalties

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Láisa Naiane

Os executivos Alan Lang e Marcelo Frauches, com passagens pela Som Livre, iniciam a operação da “Royalty Split”, uma empresa de gestão de royalties voltada para selos e artistas independentes brasileiros. De acordo com os profissionais, entre os serviços da companha, estão: o pagamento de participações, controle financeiros dos recebimentos de royalties, além de possíveis adiantamentos de distribuidoras musicais.

A companhia desenvolveu uma tecnologia própria para cálculo de royalties, controle de adiantamentos e prestação de contas, que promete gerir os recebimentos de forma simplificada. “A maioria das distribuidoras não oferece esse serviço e, quando recorrem a terceiros, como o PayPal, as taxas de intermediação e o câmbio desfavorável acabam reduzindo significativamente a receita dos artistas”, apontam os profissionais.

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Com uma trajetória de mais de 19 anos como gestor financeiro em grandes empresas, Alan Lang se destacou, especialmente, pelos 7 anos em que atuou como gerente financeiro na Som Livre. Durante esse período, foi responsável pela implementação da ferramenta de gestão de royalties da companhia e pelo controle dos repasses. Além disso, conduziu auditorias internas e liderou diversos projetos voltados para a tecnologia.

Em 2021, Alan fundou a Paggora, um sistema de pagamentos que utiliza QR codes, eliminando a necessidade das tradicionais maquininhas no varejo.

“Depois de conversar com gestores de selos musicais e artistas, percebi uma dor comum no mercado: a complexidade do cálculo de royalties e a responsabilidade de fazer os pagamentos das participações. Muitos selos têm dificuldade em fazer o repasse corretamente por causa da complexidade dos relatórios e do controle dos adiantamentos recebidos. Com base nas minhas experiências anteriores no mercado, decidi criar essa solução”, diz Alan Lang, Sócio Fundador da Royalty Split.

Alan Lang, Sócio Fundador da Royalty Split
Alan Lang, Sócio Fundador da Royalty Split. Foto: Divulgação

Marcelo Frauches, que possui experiência de mais de 15 anos desenvolvendo negócios em diversas empresas ligadas a música, foi o responsável por dirigir o desenvolvimento das trilhas oficiais dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Além disso,  gerenciou o processo de contratação de alguns dos principais artistas do mercado nos últimos anos, como executivo nas empresas Som Livre, Fluve, The Orchard e recentemente como co-fundador no selo Stamina Musical, empresa que criou ao lado da executiva Tatiana Cantinho, para gerenciar carreiras artísticas.

“Em meio às dezenas de funções prioritárias que um selo precisa realizar todos os dias com uma equipe enxuta, controlar os repasses de royalties é uma das tarefas mais chatas para quem precisa focar na arte. Mesmo com plataformas ultramodernas disponíveis no mercado, o que realmente precisamos é de alguém com experiência técnica no assunto para pôr a mão na massa e cuidar disso para a gente. Eu prefiro pagar alguém com essa expertise do que internalizar mais essa função”, aponta Frauches, Sócio Investidor da Royalty Split.

Marcelo Frauches, Sócio Investidor da Royalty Split
Marcelo Frauches, Sócio Investidor da Royalty Split. Foto: Divulgação

Os serviços da companhia funcionam a partir de uma mensalidade fixa por mês, como em um modelo de assinatura. Em tempo, o Spotify anunciou no início do ano o recorde de R$45 bilhões em royalties de streaming para gravadoras, distribuidoras e demais instituições de arrecadação de royalties em todo o mundo, em 2023.