A música “Die With a Smile”, fruto da parceria entre Lady Gaga e Bruno Mars, se tornou o single mais rápido a alcançar um bilhão de streams no Spotify. Lançada em agosto, a canção estreou na terceira posição do Billboard Hot 100 e ficou oito semanas consecutivas no topo do Billboard Global 200. A popularidade global do dueto é reforçada por suas indicações nas categorias de Canção do Ano e Melhor Performance de Duo ou Grupo Pop no Grammy de 2025.
Desde o lançamento, “Die With a Smile” ganhou novas versões, incluindo uma edição acústica e outra ao vivo, gravada em Las Vegas. As performances ao vivo do single também fizeram barulho, especialmente a estreia durante um show de Bruno Mars no Intuit Dome, em Los Angeles, e a apresentação em sua residência no Dolby Live, em Las Vegas.
Colaborações recentes e passagens marcantes
Bruno Mars, que esteve no Brasil recentemente para uma série de shows esgotados, reforça seu histórico de colaborações virais.
Além de “Die With a Smile”, o cantor participou de “Apt”, música em parceria com Rosé, integrante do BLACKPINK, lançada em outubro. A faixa acumulou mais de 100 milhões de streams no Spotify na primeira semana, mostrando o apelo incansável das colaborações entre artistas globais.
Lady Gaga, por sua vez, está em fase de promoção de seu próximo álbum, previsto para fevereiro. O primeiro single, “Disease”, combina elementos de pop e uma estética sombria em seu videoclipe. Além disso, o álbum “Harlequin”, lançado em setembro, funciona como trilha sonora de “Coringa: Delírio a Dois”, filme no qual Gaga contracena com Joaquin Phoenix.
Perspectivas e próximos passos
Bruno Mars encerra 2024 focado em sua residência em Las Vegas e em novas colaborações musicais. Já Lady Gaga planeja um ano movimentado em 2025, com o lançamento de seu álbum e possíveis novos projetos no cinema.
A parceria em “Die With a Smile” aparece como um dos pontos altos da carreira recente de ambos — afinal, o último álbum de inéditas de “Bruninho” data de 2016, enquanto Gaga esteve ocupada com sua carreira cinematográfica, chegando a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 2019. Ela ainda levou uma estatueta de Melhor Canção Original por “Shallow”.
Ambos os artistas têm mostrado estratégias diferentes, mas alinhadas ao consumo digital, que continua dominando a maneira como o público interage com a música.