Após uma estreia marcante em Salvador em 2024, com Léo Santana, o Purple Door, projeto global da Deezer, chega à capital federal com uma nova edição protagonizada pelo Grupo Menos é Mais. O evento, que acontece no dia 6 de novembro em local secreto, foi criado para celebrar a relação entre artistas e superfãs, oferecendo uma experiência imersiva e exclusiva.
Mais do que um show intimista, o Purple Door simboliza a nova fase estratégica da plataforma, que tem priorizado a criação de experiências musicais reais, tanto no ambiente digital quanto fora dele. Em entrevista ao Mundo da Música, Yuri Valdevite, líder de Brand Marketing da Deezer Latam, explica como a empresa reposicionou sua marca, apostando em um ecossistema que une tecnologia, personalização e emoção.
Fãs no centro da estratégia
Segundo Valdevite, o rebranding da Deezer foi um marco para colocar o público como protagonista.
“A verdade é que colocamos de uma vez por todas os fãs e seu amor pela música no centro da nossa estratégia. Ampliamos de forma significativa nossas parcerias com festivais pelo Brasil afora e criamos inclusive alguns eventos proprietários, como o DeezerSessions Verão (no Rio de Janeiro) e o PurpleDoor (itinerante).”
Ele destaca que esse reposicionamento também se reflete na experiência dentro do aplicativo.
“Além disso, o nosso app hoje reflete muito melhor o nosso posicionamento de proporcionar experiências conectadas com música e permite que nossos usuários tenham mais controle sobre seu algoritmo e até mesmo a estética do produto. Nossa ideia é seguir dando passos nessa direção e democratizar ainda mais o acesso dos nossos usuários a experiências incríveis.”
A personalização, segundo o executivo, vai além de recursos técnicos. Ela é parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento de vínculos emocionais entre artistas e ouvintes.
“Queremos que as pessoas vivam a música de forma autêntica, se reconheçam na plataforma e vejam que a Deezer é um espaço feito para elas.”
A força da glocalização e dos superfãs

O conceito de “glocalização”, isto é, a adaptação de iniciativas globais às realidades e culturas locais, também está no centro da estratégia da Deezer. Para Valdevite, o Purple Door é o exemplo mais evidente dessa abordagem.
“As ativações unindo fãs a artistas aqui na Deezer surgiram no Brasil e foram exportadas para outros mercados devido ao sucesso dessas ações. O PurpleDoor em si foi criado em Paris, então pra nós é incrível também poder localizar esse conceito e ver a proporção que a nossa plataforma de experiências tomou.”
A escolha do Menos é Mais como atração principal em Brasília reforça essa visão.
“Mais simbólico ainda é o fato de que tivemos uma primeira edição com Léo Santana e a segunda será com o Grupo Menos é Mais, artistas gigantes e que representam diferentes gêneros musicais que são extremamente brasileiros. O objetivo do projeto é reforçar nosso posicionamento de promover experiências únicas para nossos usuários. Conectar os superfãs da Deezer com um grupo de tamanho engajamento e relevância é uma mensagem extremamente poderosa por si só. Com certeza, teremos muita gente conhecendo melhor a marca e se conectando mais profundamente.”
O evento é voltado aos superfãs, ou seja, aos usuários que mais escutam o artista na plataforma. Além do show exclusivo, a Deezer preparou ativações inspiradas na trajetória do grupo, distribuição de brindes e experiências imersivas que retratam o universo musical dos artistas. A edição deve reunir cerca de 300 convidados em um espaço secreto, replicando o formato de sucesso do Purple Door de Salvador e de outras edições internacionais.
Um ano de expansão no Brasil

Ao avaliar o desempenho da Deezer em 2025, Valdevite aponta um avanço consistente na estratégia de aproximação com o público.
“A minha avaliação é de que chegamos em um mix muito interessante entre eventos proprietários, como o PurpleDoor, e parcerias com festivais e eventos como um todo.”
Segundo ele, a plataforma participou de iniciativas diversas que consolidam sua presença no ecossistema musical brasileiro.
“Tivemos Pabllo Vittar e Dilsinho participando do DeezerSessions Verão, patrocínios a festivais como Hopy Pride, Doce Maravilha, Índigo e Todo Mundo no Rio com Lady Gaga, além de parcerias super diferentes como SPFW e Heineken No Lineup Festival. Também fizemos muitas ações mais exclusivas recebendo fãs e artistas no nosso escritório e em shows Brasil afora.”
Essas ações, segundo Valdevite, são uma extensão natural do que a Deezer oferece digitalmente.
“A nossa proposta é de que as pessoas vivam a música e se conectem de forma real e autêntica com os artistas, o que é bastante alinhado com as experiências que também proporcionamos com várias funcionalidades do nosso produto, como o Shaker e o Music Quiz, que promovem interação entre os usuários, customização do produto e etc.”
Além do foco em experiências, o executivo destaca a transparência como um dos pilares da plataforma.
“Como comentei anteriormente, a Deezer oferece ao usuário hoje mais controle sobre o algoritmo e o visual do seu app e também prezamos muito pela transparência, informando sempre que uma faixa teve uso de IA em sua produção.”
Com o Purple Door 2025, a Deezer reafirma sua aposta em unir inovação e pertencimento. O projeto não é apenas uma celebração da música, mas também um instrumento de fidelização e reconhecimento dos superfãs. A estratégia combina dados, curadoria e emoção para consolidar a Deezer como uma plataforma voltada à experiência, e não apenas ao consumo.
Mais informações sobre o evento estão disponíveis em purpledoor.com.br, onde também é possível acessar o canal Purple Door Grupo Menos é Mais, que reúne os principais hits do grupo, playlists temáticas e um quiz musical para os fãs testarem seus conhecimentos.
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