A 30e, uma das maiores companhias de entretenimento ao vivo do Brasil, apresentou o ÍNDIGO, um novo ecossistema de curadoria que parte da música indie para promover encontros e criar comunidades. O projeto busca estabelecer um fio condutor entre artistas e público, oferecendo diferentes formatos de eventos, de apresentações e festas a dias inteiros de programação.
A proposta é que o ÍNDIGO esteja presente durante todo o ano, com ações na agenda da 30e que mantenham a comunidade conectada e em constante atividade. O conceito une artistas do underground e do mainstream, sempre com foco no público que se interessa por novidades e por movimentos que fortalecem vínculos coletivos em torno da música.
A proposta do ÍNDIGO
Segundo Caio Jacob, sócio-fundador e VP de Global Music, Business & Strategy da 30e, a label nasceu para ocupar um espaço pouco explorado no mercado.
“ÍNDIGO nasceu para preencher uma lacuna que enxergamos no mercado, com foco nas possibilidades artísticas que fazem os palcos, os shows e as festas serem um ponto de encontro de comunidades que buscam sentir a música antes mesmo de entendê-la”, afirmou.
O primeiro calendário já traz nomes que exemplificam a diversidade pretendida pelo projeto. O britânico Yellow Days se apresenta no dia 23 de outubro no Cine Joia, em São Paulo. Já os franceses da L’Impératrice sobem ao palco no dia 4 de novembro, na Audio. A australiana Tash Sultana fará dois shows, um no dia 4 de novembro no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e outro no dia 5 de novembro na Audio, em São Paulo. Os ingressos estão disponíveis no site da Eventim.
Curadoria e identidade visual
A identidade visual e o conceito do ÍNDIGO foram criados pelo time artístico e de marketing da 30e. A intenção é posicionar o projeto como mais do que uma série de eventos pontuais, mas como um espaço contínuo de trocas culturais.
Esse modelo acompanha uma tendência crescente na indústria do entretenimento: oferecer não apenas shows, mas experiências que prolongam a relação do público com os artistas. Empresas do setor têm investido em formatos que estimulam a criação de comunidades, engajando superfãs de música de forma mais duradoura.
O objetivo é fortalecer vínculos que não terminam quando o evento acaba, mas que se mantêm ativos por meio de encontros, conteúdos exclusivos e propostas curatoriais permanentes.
Experiência e histórico da 30e
Depois de se estabelecer com grandes shows e turnês, a 30e busca mostrar que segue conectada a nichos e fandoms altamente especializados. A companhia foi responsável pela concepção de turnês como Titãs Encontro, Leve com Você, do Natiruts, e TEMPO REI, de Gilberto Gil. Também idealizou a tour do System Of A Down na América do Sul, que reuniu 500 mil pessoas em sete cidades.
Esse desempenho consolidou a empresa no ranking das 10 principais promotoras do mundo, de acordo com a Pollstar. O reconhecimento permitiu que a 30e ampliasse sua atuação para além da realização de grandes shows, investindo em novos formatos que unem inovação, estratégia e a construção de experiências de longo prazo.
A força do entretenimento ao vivo
O anúncio do ÍNDIGO ocorre em um momento em que o entretenimento ao vivo passa por transformações. Além da entrega de grandes espetáculos, as empresas buscam criar modelos que engajem fãs continuamente. A busca é por projetos que dialoguem com a necessidade do público de pertencer a uma comunidade e viver experiências que se estendem para além da duração de um show.
O ÍNDIGO pretende ocupar esse espaço ao longo do calendário anual da 30e, mantendo ativa a conexão entre artistas e público. A iniciativa reforça a importância do entretenimento ao vivo para além do momento de espetáculo, mas também como elemento central na construção de narrativas e vínculos culturais.
Mais informações sobre as próximas ações da label devem ser divulgadas em breve.
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