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Spotify testa ampliar recomendações musicais através de pagamento de taxa de royalties; entenda

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Redação

Divulgação/Logo Spotify

O Spotify anunciou essa semana (2) o teste de uma ferramenta que pretende “ampliar” as recomendações musicais da plataforma. Não haverá um preço definido inicialmente, mas, as faixas que participarem desse “impulsionamento” aceitarão receber um valor menor, promocional em royalties, em troca desse serviço.

“Os ouvintes gostam do Spotify porque nós os apresentamos as músicas para se apaixonarem – incluindo músicas que eles não teriam encontrado de outra forma. Na verdade, o Spotify impulsiona 16 bilhões de descobertas de artistas todos os meses, ou seja, 16 bilhões de vezes por mês, os fãs ouvem um artista que nunca ouviram antes no Spotify. Temos orgulho disso e estamos refinando ativamente nossos algoritmos para permitir ainda mais descobertas de novos artistas por fãs a cada mês”, destaca o comunicado da plataforma.

No anúncio do Spotify, a empresa explica como funciona as recomendações personalizadas da plataforma, com base em algoritmos, que levam em consideração milhares de tipos de sinais: o que o usuário está ouvindo e quando, quais músicas são adicionadas às suas listas de reprodução, os hábitos de escuta de pessoas com gostos semelhantes e muito mais.

 

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Foto: Exemplo geral de como funcionam as recomendações musicais personalizadas do Spotify. Créditos: Spotify

 

“Para criar algoritmos que realmente entreguem a música certa no momento certo, também estamos levando em consideração fatores menos óbvios: coisas como a hora do dia, ou a ordem em que você está ouvindo as músicas ou podcasts, ou o lançamento data de uma música”, afirma o Spotify.

De acordo com a empresa, os artistas entram em contato solicitando mais oportunidades para se conectar com novos ouvintes e a companhia acredita que suas recomendações também devem ser informadas pelos artistas – suas prioridades e o que eles têm a dizer sobre sua música.

Como irá funcionar a ampliação das recomendações personalizadas

Neste novo experimento, artistas e gravadoras podem identificar a música que é uma prioridade para eles, e o sistema do Spotify adicionará esse sinal ao algoritmo que determina sessões de escuta personalizadas.

Isso permitirá que os algoritmos da plataforma levem em consideração o que é importante para o artista – talvez uma música pela qual eles estão lançando, um aniversário do álbum que estão comemorando, um momento cultural viral que estão vivenciando ou outros fatores com os quais façam parte da estratégia dos artistas.

Segundo o Spotify, para garantir que a ferramenta seja acessível aos artistas em qualquer estágio de suas carreiras, ela não exige nenhum orçamento inicial.

Em vez disso, as gravadoras ou detentores de direitos concordarão em receber uma “taxa promocional de royalties de gravação”, ou seja, um valor menor dos royalties como forma de “pagamento” para as faixas em sessões de recomendações personalizadas onde o Spotify fornecerá esse serviço.

Se as músicas tiver um bom desempenho com os ouvintes, o Spotify continuará experimentando-as em sessões semelhantes. Se as músicas não tiverem um bom desempenho, elas serão rapidamente retiradas.

“A satisfação do ouvinte é a nossa prioridade – não garantimos o posicionamento para gravadoras ou artistas, e apenas recomendamos músicas que achamos que os ouvintes vão querer ouvir”, destaca a platataforma.

A companhia afirma que está testando a ferramenta para garantir que seja uma ótima experiência para ouvintes e artistas. Inicialmente, o Spotify irá se dedicar em aplicar este serviço aos seus formatos de Rádio e Reprodução Automática, onde eles sabem que os ouvintes estão procurando descobrir novas músicas. E conforme o Spotify for aprendendo com esse experimento, eles testarão cuidadosamente a expansão para outras áreas personalizadas da plataforma.

Em tempo, o Spotify anunciou uma parceria inédita com a KondZilla para lançamento de conteúdos originais e exclusivos, com linguagem identificada com o universo do funk, tanto em formato de áudio, quanto em vídeo, saiba mais clicando aqui.