Exclusivo: João Marcello Bôscoli amplia espaço para novos talentos no rádio com O Novo Sempre Vem

João Marcello Bôscoli leva a música brasileira para o horário nobre da Novabrasil FM com o programa, que ganha novos formatos e edições fixas.
Foto de Nathália Pandeló
Nathália Pandeló
João Marcello Bôscoli (Crédito: Sérgio Chagas)
João Marcello Bôscoli (Crédito: Sérgio Chagas)

A música brasileira está ganhando mais espaço no rádio com a nova fase de O Novo Sempre Vem, programa criado pela Trama em parceria com a Novabrasil FM. A atração, que faz parte da coluna de João Marcello Bôscoli no Radar, agora tem edições fixas às terças e sextas-feiras, sempre às 18h30. O horário nobre da emissora abre espaço para artistas novos e emergentes, apresentando-os a um público mais amplo e diversificado.

Com curadoria e apresentação de Bôscoli, o programa se tornou uma vitrine importante para a renovação da música brasileira. Ao destacar o frescor e a diversidade da produção contemporânea, O Novo Sempre Vem conecta novos talentos a ouvintes de diferentes regiões do país. 

“O rádio tem uma relação histórica essencial com a música. Ter uma emissora em rede abrindo espaço para artistas novos é algo muito significativo. Há muita coisa boa acontecendo e apresentar essas novidades ao público torna esse processo ainda mais especial”, comenta Bôscoli.

O Novo Sempre Vem como ponto de encontro para descobertas musicais

O programa se firma como um espaço de descobertas, valorizando a vitalidade da música brasileira atual. Artistas como Ina Arruda, Gilsons, Seu Pereira e Joyce Alane são alguns dos nomes que ganham visibilidade em O Novo Sempre Vem. Enquanto alguns estão dando os primeiros passos, outros já têm uma trajetória consolidada, mas ainda são novidade para grande parte do público que o programa alcança.

A seleção cuidadosa das novidades garante que o ouvinte tenha acesso ao que há de mais relevante na cena musical atual. Além disso, o programa reforça a importância do rádio como meio de difusão cultural, especialmente em um momento em que as plataformas digitais dominam o consumo de música. 

Novos formatos ampliam a proposta da coluna de João Marcello Bôscoli

Rádio - Crédito Eric Nopanen
Crédito: Eric Nopanen

Além de O Novo Sempre Vem, a coluna de Bôscoli na Novabrasil FM traz outros formatos ao longo da semana, sempre no mesmo horário. Às segundas-feiras, o programa utiliza inteligência artificial para desconstruir faixas e revelar seus elementos sonoros, oferecendo um mergulho na estrutura das músicas. Às quartas-feiras, o resgate das músicas lançadas após 2000 celebra os 25 anos da emissora, relembrando faixas que marcaram a trajetória da Novabrasil FM.

Já às quintas-feiras, a edição Clássicos da MPB revisita grandes sucessos da música brasileira, conectando-os a datas importantes, como aniversários de artistas e lançamentos históricos. 

Esses formatos complementam a proposta de O Novo Sempre Vem, criando um ecossistema que valoriza tanto o novo quanto o clássico, sem perder de vista a diversidade e a riqueza da produção musical brasileira.

A importância do rádio na difusão da música brasileira

O rádio continua sendo um meio poderoso para a música, especialmente em um país com dimensões continentais como o Brasil. A parceria entre a Trama e a Novabrasil FM, aliada à curadoria de João Marcello Bôscoli, reforça esse papel.

​De acordo com dados da Kantar IBOPE Media, 89% dos brasileiros que residem em uma das 13 principais regiões metropolitanas do país ouvem rádio habitualmente, o que equivale a aproximadamente 52 milhões de ouvintes nessas áreas. O maior alcance ocorre pela manhã, entre 10h e 11h, quando o rádio chega a alcançar mais de 37 milhões de pessoas. ​

O futuro da música brasileira no rádio

Rádio no carro

Com a consolidação de O Novo Sempre Vem e os novos formatos da coluna de João Marcello Bôscoli, a música brasileira ganha um impulso importante no rádio. 

Para os artistas, o programa representa uma oportunidade única de alcançar um público mais amplo. Para os ouvintes, é uma chance de descobrir novos talentos e acompanhar a evolução da música brasileira. E, para o mercado, é um sinal de que o rádio ainda tem muito a oferecer, especialmente quando se trata de promover a diversidade e a renovação da cena musical.

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