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Crescimento do streaming de áudio desafia supremacia do rádio nos EUA

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Redação

Um recente estudo da Edison Research nos Estados Unidos mostra que os ouvintes reservam cerca de 20% do tempo para plataformas de música, com o YouTube representando 14%. Essa soma totaliza 34% da audição de áudio em serviços de streaming. Enquanto o rádio AM/FM ainda mantém posição de destaque com 36% da preferência, o streaming de música experimenta um crescimento impulsionado por empresas líderes como Spotify e YouTube.

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Com base nos hábitos de escuta de áudio do primeiro ao quarto trimestre de 2023, a pesquisa da Edison Research destaca mudanças no segmento de áudio nos Estados Unidos. Enquanto o rádio AM/FM ainda mantém a supremacia, representando 36% da preferência da população norte-americana, plataformas digitais como Spotify, Apple Music, Deezer e Tidal conquistam cada vez mais espaço.

Outros números

Surpreendentemente, o YouTube sozinho se destaca, ocupando uma categoria própria com 14% do tempo dedicado à reprodução de áudio. Além disso, os podcasts emergem como a terceira categoria mais sintonizada, abocanhando cerca de 11% do tempo de escuta.

O crescente interesse em podcasts pode ser atribuído à dedicação do Spotify em ampliar a presença no segmento. Embora os audiolivros representem atualmente apenas 3%, o Spotify está apostando no potencial de crescimento do formato e desafiando o domínio da Amazon, que perdura há mais de uma década.

Foto: Reptodução/Relatório ‘Share of Ear’ da Edison Research
Foto: Reprodução/Relatório ‘Share of Ear’ da Edison Research

Por outro lado, a SiriusXM, provedora estadunidense de rádio via satélite, detém 8% do tempo de escuta. No entanto, a empresa está atualmente redirecionando sua estratégia para se transformar em uma DSP (provedora de serviços digitais), concentrando-se em aplicativos de streaming de música em detrimento do segmento de rádio para automóveis.

Enquanto isso, os canais de música própria e de TV representam, respectivamente, 4% e 3% do tempo total dedicado à escuta. Essa baixa participação indica que, embora os formatos físicos possam estar experimentando um aumento nas vendas, tiveram pouco impacto nos hábitos de audição dos americanos em 2023.