A indústria da música em 2025 foi tão intensa quanto nos últimos ciclos. O streaming seguiu em expansão, a inteligência artificial entrou de vez nas discussões operacionais e criativas, o catálogo ganhou novo peso no consumo digital e o mercado ao vivo consolidou o Brasil como um dos principais polos globais de shows. Ao mesmo tempo, temas como reorganizações internas nas empresas, comportamento dos super fãs, monetização de repertório local e qualidade dos dados passaram a ocupar o centro das decisões estratégicas.
Diante desse cenário de crescimento combinado a ajustes e desafios, o Mundo da Música convidou alguns dos principais executivos da indústria no Brasil para analisar o ano a partir dos números. A proposta da série “Balanço 2025” é construir uma leitura realista do mercado, identificando quais áreas avançaram, quais se mantiveram estáveis, onde surgem riscos e quais oportunidades começam a se desenhar para 2026.
Inaugurando essa série, o convidado é Fernando Cabral de Mello, CEO da Sony Music Brasil e um dos executivos mais experientes da indústria musical. Com mais de 25 anos de atuação no setor, ele ingressou na Sony Music em 2005 e construiu uma trajetória ligada ao desenvolvimento de negócios e à liderança regional. Além da música gravada, teve papel central na expansão da CTS Eventim na América do Sul e liderou a divisão de Conteúdo Premium da Sony Music Latin Iberia, conectando música, audiovisual e plataformas.
Nesta conversa, Fernando analisa os números de 2025, os movimentos internos do Grupo Sony e os sinais que ajudam a entender os rumos do mercado brasileiro.
Balanço 2025 com Fernando Cabral de Mello, CEO do Grupo Sony Music Brasil
Mundo da Música: Quando você olha para 2025 como um todo, quais números melhor resumem o desempenho do mercado de música no Brasil este ano? Pode incluir receita, consumo, catálogo, shows, marketing ou qualquer indicador que tenha sido decisivo, na sua visão.
Fernando Cabral de Mello: O ano de 2025 foi marcado por transformações significativas na indústria da música. A colaboração da Sony com a Som Livre e a reestruturação das equipes e da liderança, tanto do agora Grupo Sony Music Brasil quanto dos, agora selos, Sony Music e Som Livre, desencadearam um amplo rearranjo de colaboradores entre as principais gravadoras do país.
No desempenho de mercado, o setor manteve seu ritmo acelerado, registrando crescimento de dois dígitos e consolidando o Brasil como o 9º maior mercado fonográfico do mundo, segundo a IFPI, com potencial de terminar o ano como o 8º maior mercado.
Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento consistente das assinaturas pagas e pela força do repertório local, que continua respondendo por mais de 70% do consumo. Outro elemento relevante foi o crescimento contínuo do catálogo, aquelas obras com mais de 18 meses de lançamento. A combinação entre nostalgia, curiosidade das novas gerações e a viralização de faixas no TikTok tem apresentado esse repertório ao público mais jovem, com resultados expressivos para o catálogo brasileiro.
Mundo da Música: E olhando para dentro da sua empresa, quais métricas vocês usam como termômetro de crescimento? Quais indicadores mostram que 2025 foi (ou não foi) um ano de expansão?
Fernando: Os principais indicadores de crescimento do setor — Receita, Market Share e EBIT — registraram melhora consistente ao longo de 2025 para o Grupo Sony. Outro termômetro fundamental, acompanhado com maior frequência, é o desempenho no Top 100 das plataformas e no chart consolidado semanal da Pró-Música, que reúne as 10 mil faixas mais executadas no país.Nesses rankings, o avanço da companhia tem sido expressivo, especialmente no Top 100, onde o Grupo Sony mantém posição de liderança desde abril.
Para ser mais preciso: os resultados de 2025 ajudam a contextualizar a presença do Grupo Sony, que reúne Sony Music, Som Livre, Altafonte e The Orchard, nos principais rankings de consumo de música do país. No Spotify, o grupo ocupou as quatro primeiras posições do Top 50 Músicas Brasil com ‘Tubarões – Ao Vivo’ (Diego & Victor Hugo), ‘P de Pecado – Ao Vivo’ (Grupo Menos É Mais & Simone Mendes), ‘Coração Partido (Corazón Partío)’ (Grupo Menos É Mais) e ‘Apaga Apaga Apaga – Ao Vivo’ (Danilo e Davi). Entre os artistas mais ouvidos do ano na plataforma, quatro nomes do grupo figuraram no Top 10. No YouTube, as três primeiras colocações do ranking anual também foram do grupo, com as mesmas faixas liderando a lista. Na Deezer, o desempenho se repetiu com quatro músicas no Top 5 — incluindo Coração Partido, Apaga Apaga Apaga, Tubarões e P de Pecado — e sete no Top 10, além da presença de artistas como Grupo Menos É Mais, Jorge & Mateus, Gusttavo Lima e Sorriso Maroto entre os mais ouvidos. Já na Apple Music, o grupo concentrou 30 músicas no ranking das 100 mais executadas do ano. Em conjunto, esses resultados ajudam a ilustrar o alcance do repertório representado pelos nossos selos no ambiente digital brasileiro.”
Mundo da Música: Quais áreas da operação cresceram mais em 2025 e quais ficaram estáveis ou em queda? Que leitura esses movimentos geram sobre o momento do mercado?
Fernando: Em 2025, o Grupo Sony promoveu uma ampla reformulação dos selos Sony Music e Som Livre, com o objetivo de aprimorar nossos serviços ao nosso elenco. Ainda, otimizar recursos, simplificar processos e ampliar a eficiência e a sinergia entre as duas operações. Ambos seguem atuando como unidades de negócios autônomas no mercado brasileiro, sob a liderança de Cristiane Simões (Sony Music) e Tatiana Cantinho (Som Livre).
A colaboração trouxe uma estrutura compartilhada para áreas estratégicas e operacionais — como Estratégias Digitais, Jurídico, BI, Tecnologia, Finanças, Royalties, M&A e Novos Negócios — agora unificadas sob a liderança do COO Wilson Lannes.
Como CEO do Grupo, desde minha nomeação no início do ano, também tenho a responsabilidade de supervisionar a CTS Eventim, nossa joint venture dedicada à operação de vendas de ingressos, fortalecendo ainda mais a integração e a estratégia do Grupo Sony no país.
2025 também marcou um movimento estratégico importante na área de Marketing: o fortalecimento da relação com os super fãs — um público que vem ganhando protagonismo no mercado global. Estudos como o da Luminate mostram que esses ouvintes são hoje catalisadores de descoberta, influência e fidelização. Reconhecendo essa tendência e entendendo seu impacto direto nos resultados, o Grupo Sony criou uma área dedicada exclusivamente à aquisição, engajamento e retenção desses públicos — com metas desafiadoras, como alcançar milhões de super fãs até o final do ano fiscal. Essa frente reforça nosso compromisso em construir relações mais profundas, sustentáveis e estratégicas entre artistas e suas comunidades, ampliando o alcance e o impacto das nossas iniciativas em um mercado cada vez mais competitivo e fragmentado.
Mundo da Música: Como evoluiu o consumo de música no Brasil em 2025 na sua perspectiva? O que mudou nos números de streams, catálogo, repertório local, super fãs, descoberta ou formatos?
Fernando: O consumo de música seguiu em trajetória de expansão em 2025, impulsionado pelo crescimento contínuo de assinantes nas plataformas de streaming no Brasil. Ainda assim, o país apresenta uma penetração relativamente baixa: apenas cerca de 37% da população possui uma conta — gratuita ou paga — nesses serviços. Isso indica que o mercado brasileiro tem um enorme potencial de crescimento, desenhando estratégias para atrair novos usuários, em especial de regiões do país fora do eixo Sudeste- Sul, os quais concentram maior número de usuários.
O Sertanejo segue como o gênero mais dominante do país, liderando os charts com artistas de enorme relevância, como Jorge & Mateus, Zé Neto & Cristiano, Gusttavo Lima, Luan Santana e Marília Mendonça, cuja obra continua batendo recordes. Ainda, todo o legado da artista segue sob os cuidados da Som Livre, que vem disponibilizando lançamentos nas plataformas.
Ao mesmo tempo, o gênero tem se renovado com novos talentos, como Diego & Victor Hugo, responsáveis pelo maior hit sertanejo do ano, “Tubarões”, e Danilo & Davi, com “Apaga Apaga Apaga”, o segundo maior sucesso da categoria.
Em 2025, o pagode viveu seu melhor momento histórico no ambiente digital — um movimento protagonizado pelo Grupo Sony. O Menos é Mais, da Som Livre, colocou duas faixas no topo do Spotify Brasil: “Coração Partido”, número 1 do primeiro semestre, e “P do Pecado”, que quebrou o recorde nacional ao permanecer 16 semanas consecutivas — 114 dias no total — em primeiro lugar. Essa performance impulsionou o pagode a um patamar inédito, tanto no Spotify quanto nos rankings da Pró-Música, consolidando o gênero entre os mais fortes do streaming. Nas premiações, o segmento também se destacou: os dois últimos Latin Grammy de Melhor Álbum de Samba/Pagode (2024 e 2025) foram para projetos de regravações — “Xande Canta Caetano”, de Xande de Pilares, e a homenagem do Sorriso Maroto ao Fundo de Quintal. As conquistas consecutivas reforçam a força do catálogo reinterpretado como caminho de renovação e celebração de clássicos nacionais.
A ascensão do catálogo brasileiro segue como uma das tendências mais sólidas do mercado. Um dos movimentos mais marcantes é a viralização de faixas antigas em plataformas de conteúdo, especialmente no TikTok, onde trechos de músicas de catálogo ganham nova vida e atingem milhões de criações. Impulsionado principalmente pela Geração Z, esse fenômeno tem apresentado artistas consagrados a novos públicos e transformado clássicos em hits contemporâneos. Relatórios recentes do Spotify confirmam esse avanço, mostrando um crescimento expressivo no consumo de catálogo.
No repertório do Grupo Sony, essa tendência é evidente: faixas de Djavan (“Oceano”), Vanessa da Mata (“Ainda Bem” e “Amado”), Marisa Monte (“Ainda Bem”), entre outros nomes, voltaram a ocupar posições de destaque nas plataformas, movidas quase exclusivamente pelo uso orgânico nas redes sociais e pela adesão entusiasmada de uma nova geração que adotou essas obras como trilha sonora do momento.
Em síntese, trata-se de um sinal claro de que o catálogo brasileiro está se fortalecendo como um ativo competitivo de longo prazo, com potencial para permanecer relevante e crescente nas próximas décadas.
Outro movimento relevante em 2025 foi a consolidação dos super fãs como força central no consumo de música no Brasil. Impulsionado pelo cenário digital, esse público passou a desempenhar um papel decisivo na descoberta, na recorrência de streams e na sustentação de ciclos de promoção mais longos. Segundo estudos de mercado, super fãs — aqueles que se engajam com um artista por múltiplos pontos de contato, como streaming, redes sociais, compra de produtos oficiais e presença em shows — consomem, em média, três a cinco vezes mais do que o ouvinte casual. Em um ambiente com milhares de lançamentos diários, sua influência se tornou ainda mais estratégica: são eles que puxam tendências nas redes, criam conteúdos espontâneos, operam fanbases hiperativas e ajudam a transformar faixas em fenômenos sustentáveis, seja em músicas novas ou em catálogo. Essa intensificação do comportamento super fã em 2025 não apenas aumentou o volume e a frequência de consumo, como também redefiniu o papel da comunidade na indústria, aproximando fãs, artistas e gravadoras em um ecossistema cada vez mais colaborativo e orientado por engajamento de alta qualidade.

Mundo da Música: Há algum dado interno de comportamento do público em 2025 que você acredita ser relevante para o mercado conhecer? Algo que tenha alterado decisões ou estratégias, por exemplo.
Fernando: No mercado brasileiro, o catálogo (faixas com mais de 18 meses de lançamento), não apenas liderou o crescimento em 2025, como também apresentou uma dinâmica de consumo mais orgânica e ativa. Diferentemente do repertório de frontline, esse consumo é menos dependente de playlists editoriais ou de impulsos algorítmicos e se apoia, sobretudo, em comportamentos espontâneos do público: a busca por músicas que viralizaram, comandos de voz para ouvir artistas consagrados e o uso recorrente de faixas já salvas nas bibliotecas pessoais dos usuários.
Com o fortalecimento do catálogo, a longevidade das músicas passa a ter um peso tão relevante quanto, ou até superior, ao impacto imediato dos lançamentos, reforçando um modelo de negócio mais estável e sustentável para artistas e gravadoras.
Mundo da Música: O ano teve desafios importantes. Quais números deixaram evidente que o setor precisou ajustar expectativas ou revisar projeções?
Fernando: Os streams artificiais tornaram-se um dos principais desafios do mercado fonográfico brasileiro. Além de desviarem receita e manipularem os charts, comprometem a leitura real do desempenho e do comportamento do público. Quando uma faixa recebe milhões de plays inflados, ela sobe artificialmente nas paradas, conquista posições em playlists editoriais e passa a ser percebida como um hit orgânico. Isso desencadeia uma série de decisões equivocadas: gravadoras direcionam recursos para artistas ou gêneros cuja demanda é artificial, equipes de marketing investem em estratégias baseadas em dados distorcidos e os próprios algoritmos das plataformas passam a recomendar conteúdo contaminado.
O impacto mais profundo recai sobre a compreensão da demanda real do fã. Super Fãs são ofuscados por robôs, enquanto subgêneros promissores tornam-se invisíveis. Embora as plataformas já estejam desenvolvendo mecanismos para mitigar e punir essas práticas, o setor ainda está distante de um cenário ideal. Sem dados confiáveis, perde-se a capacidade de identificar tendências legítimas, planejar lançamentos com precisão e remunerar corretamente os artistas que de fato são ouvidos.
Mundo da Música: Falando em artistas, que tipo de crescimento vocês observaram no desempenho de lançamentos, marketing, turnês ou retenção de público em 2025? Há métricas concretas que ilustram essa evolução?
Fernando: O Brasil consolidou-se em 2025 como um dos principais polos globais de megaeventos de música ao vivo, atraindo turnês internacionais de artistas como Shakira e System of a Down. Segundo pesquisa da PwC, o país ocupa hoje a segunda posição no ranking mundial de mercado de shows ao vivo, atrás apenas dos Estados Unidos, impulsionado por um público ávido por experiências imersivas e por produções de grande escala.
Esse boom de apresentações tem se refletido diretamente no consumo digital, especialmente no streaming, onde o engajamento pré e pós-show gera picos significativos de audiência. O fenômeno ocorreu com o System of a Down. A passagem da banda pelo Brasil reaqueceu todo o repertório, impulsionando os streams do álbum “Toxicity” e colocando 39 faixas no Top 10 mil da Pro-Música. Somente no mês da turnê, os streams do grupo mais que dobraram. Esses resultados evidenciam a forte sinergia entre o ao vivo e o digital: grandes shows não apenas movimentam ingressos, mas revitalizam catálogos inteiros, ampliando a presença de artistas globais no mercado brasileiro e contribuindo para o crescimento geral do setor fonográfico.
Além disso, artistas consolidados, especialmente aqueles com carreiras longas e múltiplos hits, tendem a experimentar um reaquecimento natural de catálogo a cada novo lançamento. Isso ocorre porque campanhas de awareness direcionam o público para playlists completas, algoritmos recomendam faixas antigas e ações de CRM reacendem a lembrança de sucessos anteriores. Dessa forma, o período pré-lançamento se torna um momento estratégico para reforçar descoberta e ampliar alcance.
Cada artista carrega uma identidade singular que vai além do gênero e determina a forma como se conecta ao público. No sertanejo, Luan Santana e Gusttavo Lima compartilham o mesmo gênero, mas dialogam com públicos distintos: Luan se apoia em uma base romântica e nostálgica, enquanto Gusttavo Lima domina o repertório de baladas e sofrência. No pagode, Menos é Mais conquistou a Gen Z com o romantismo leve do Churrasquinho, já Sorriso Maroto segue lotando estádios pelo Brasil com a turnê “Das Antigas”, enquanto no forró, Os Barões da Pisadinha representam a força dançante das vaquejadas, já Mari Fernandez atrai um público mais emocional, que busca letras de empoderamento e melodias marcantes.
Não existe fórmula única. O que impulsiona um artista pode não funcionar para outro. Por isso, no Grupo Sony, trabalhamos para entender profundamente as particularidades de cada carreira. Utilizamos dados de BI (Business Intelligence), para mapear comportamentos de audiência, identificar expectativas dos fãs e desenvolver estratégias sob medida que respeitem a identidade artística. O objetivo é claro: transformar ouvintes casuais em super fãs e ampliar, de forma consistente, a audiência dos nossos artistas nas plataformas de streaming.
Mundo da Música: Se você tivesse que escolher um único indicador que mostra onde a indústria brasileira está indo, qual seria? E como esse número evoluiu em 2025?
Fernando: A posição do Brasil no ranking mundial de receita segundo o Global Music Report da IFPI.
De acordo com o Global Music Report da IFPI, divulgado em março de 2025 com dados referentes a 2024, o Brasil manteve sua posição como o 9º maior mercado de música gravada do mundo.
O país não apenas permaneceu entre os dez principais mercados globais, como também registrou um crescimento expressivo de 21,7% em 2024 — o avanço mais acelerado entre todas as nações que compõem o top 10. Com esse desempenho, a receita do mercado fonográfico brasileiro alcançou R$3,4 bilhões, consolidando o Brasil como um dos países mais dinâmicos e promissores da indústria mundial.
Mundo da Música: Que oportunidade de 2025 apareceu de forma mais clara quando vocês analisaram os dados internos? Pode ser um comportamento, um formato, um tipo de artista ou uma dinâmica de mercado.
Fernando: Quando analisamos dados ao longo de 2025, alguns destaques são: o crescimento da relevância de catálogo e das releituras contemporâneas que conectam gerações; a potência do nordeste em criar novas tendências que rapidamente ganham escala nacional; a força do Tiktok em gerar movimentos virais; a relevância das comunidades de fãs e o consumo orgânico.
Para nós, estes destaques abrem uma frente estratégica clara: investir em projetos que combinem autenticidade regional, inovação estética e ressignificação do repertório, com foco no comportamento do fã, criando ciclos de consumo mais amplos, relevantes e sustentáveis.
Mundo da Música: Para 2026, quais projeções numéricas vocês já conseguem antecipar? Não precisam ser números exatos, mas tendências ou estimativas que indiquem o que esperar do próximo ciclo.
Fernando: O mercado deve manter trajetória positiva, com expectativa de crescimento de dois dígitos em receita total, impulsionado pelo streaming e pelo fortalecimento do catálogo local.
O Brasil se tornará o 8º mercado global, consolidando sua posição como polo estratégico para gravadoras e plataformas digitais.
A integração entre música e outras frentes (games, social commerce, TV 3.0) será acelerada, ampliando oportunidades de sincronização e branding.
Experiências premium, conteúdos interativos e pacotes para super fãs serão tendência, criando novas fontes de receita além do streaming.
2026 será um ano de consolidação digital, com streaming como espinha dorsal, fortalecimento do catálogo nacional e expansão das experiências ao vivo, com destaque para estratégias que conectem repertório local, tecnologia e engajamento profundo com fãs.
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