Nesta sexta-feira (28), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, esteve presente no tradicional desfile do bloco Olodum, que tomou conta do Circuito Batatinha, no Centro Histórico de Salvador. O evento, que contou com o patrocínio do Projeto Ouro Negro, trouxe a energia contagiante dos tambores do Olodum para as ruas do Pelourinho, celebrando a rica cultura baiana.
Durante sua participação, Geraldo Júnior, que também é coordenador do Carnaval da Bahia, enfatizou a relevância histórica e cultural do Olodum.
“O Olodum representa a força, a resistência, a luta e, acima de tudo, a nossa ancestralidade. É uma determinação do governador Jerônimo Rodrigues valorizar a nossa arte”, destacou o vice-governador.
Ele estava acompanhado dos secretários Bruno Monteiro, da Secretaria de Cultura (Secult-BA), e Ângela Guimarães, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
O desfile do Olodum, ícone da música afro-baiana, ganhou um reforço importante com o apoio do Projeto Ouro Negro, que em 2025 alcançou o investimento recorde de R$ 15 milhões para entidades culturais de matrizes africanas. O Olodum é um dos blocos que reafirma seu compromisso com a preservação e valorização da cultura afro-brasileira na Bahia, consolidando ainda mais sua importância para a cena cultural do estado.
O Projeto Ouro Negro, patrocinado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio das secretarias Secult-BA e Sepromi, tem como objetivo fortalecer as manifestações culturais afro-brasileiras e evidenciar a potência da diáspora africana no Brasil, mantendo vivas as tradições de resistência e identidade.
Para Nilzete Santos, agente de viagens de afroturismo que acompanhava o desfile, o Olodum é fundamental para manter viva a musicalidade afro-baiana. “O Olodum é o que faz a gente sentir essa pulsação do que é a música, do que é o reggae music”, afirmou a foliã, ressaltando a importância do bloco para a cultura local.
O evento não apenas celebrou a música e a dança, mas também foi um símbolo da resistência e da força da cultura afro-baiana, que segue sendo amplamente reconhecida e incentivada pelo Governo do Estado.
Além de ser um dos blocos mais emblemáticos do Carnaval baiano, o Olodum desempenha um papel fundamental na disseminação da cultura afro-brasileira para o mundo. Fundado nos anos 1980, o bloco é reconhecido não apenas pela sua força musical, mas também pela sua capacidade de unir diferentes gerações em torno de um objetivo comum: a preservação e a valorização das tradições africanas.

O desfile do Olodum no Circuito Batatinha não é apenas um momento de celebração, mas também de resistência e afirmação da identidade negra. A batida dos tambores, com seu ritmo contagiante, é um grito de união e de reconhecimento da importância da cultura afro-brasileira para a formação da sociedade baiana. A presença do Governo do Estado nesse evento, com o apoio do Projeto Ouro Negro, reforça esse compromisso de apoiar as manifestações culturais que carregam a memória e os valores da diáspora africana.

Além disso, o apoio ao Olodum e a outros blocos de matriz africana fortalece o turismo cultural, atraindo turistas de diversas partes do mundo que buscam vivenciar a verdadeira Bahia, marcada por sua diversidade, criatividade e história. O legado do bloco, assim como o do Projeto Ouro Negro, segue sendo uma ferramenta vital para a preservação de uma tradição única e para a construção de um futuro mais igualitário e consciente da sua origem.
O Ouro Negro, além de fomentar o Carnaval, tem se consolidado como uma ferramenta essencial para o fortalecimento das culturas afro-brasileiras. O investimento de R$ 15 milhões destinado a entidades culturais de matrizes africanas em 2025 tem como objetivo garantir que manifestações como a do Olodum se perpetuem e continuem a influenciar a sociedade, especialmente as novas gerações, que crescem cada vez mais conectadas com suas raízes culturais.
O projeto também atua como um mecanismo de inclusão social, possibilitando que comunidades tradicionais, muitas vezes marginalizadas, recebam visibilidade e recursos para desenvolver suas atividades culturais. Para os artistas e mestres de cultura, o Ouro Negro é uma maneira de sustentar suas atividades e garantir que a riqueza cultural da Bahia seja apreciada por todos, não apenas no período do Carnaval, mas ao longo do ano.